terça-feira, 17 de junho de 2008

Felizes para Sempre

Em meio à atraso, volto a escrever...
Há alguns dias, comemorou-se o dia dos namorados. É uma situação, um tanto quanto peculiar. Eu vi mulher sorrindo, vi mulher chorar. Ouvi piadas. Não vou deixar de fato o que se passa em mim, para não ofender as pessoas que apegam-se tanto à futilidades "datadas". Se eu tivesse uma namorada, faria mais sentido. Mas em não ter, o que me importa?
Talvez seja aquela dia em que bate a saudade. Ligar para a "ex", é abominável, mas sempre tem aquela/aquele que ficastes à lembrar. Não é nenhum pecado. Há quem queira o parceiro para satisfazer-se à data, e há quem separa, para a data não satisfazer, ou presentear. Sucessão de estupidez.
Se o amor realmente prevalecesse eu seria o primeiro a acordar sorrindo em 12 de Junho. Estaria o sentimento isento de sua devida importância? Com certeza não. Escasso, talvez.
É bonito, é gratificante, aos cônjuges que realmente importam-se. Àqueles, feliz dia dos namorados, com devido atraso. Solteiros de plantão, o dia foi dos namorados mas a noite sem dúvida, foi nossa.

2 comentários:

(StaccatO) disse...

"Solteiros de plantão, o dia foi dos namorados mas a noite sem dúvida, foi nossa."

Blasé!? Clichê?!


Nada...!

Criatividade!

Quase nada influenciado por Anitelli, né? Hehe

Mlk, mandou bem no texto! Show de bola! É isso aê!

Luiz Phelipe disse...

Obrigado cara! Juro que nesse texto nem lembrei do Anitelli. No "Não há personalidade, nem caráter, nem nada..." existiu, sim. Foi bem inspirado nas falas dele. Mas é o único.