quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cadê Freud?

A abstinência de relacionamento, - ou sentimentos, que seja - nos deixa tão vulnerável às tolices psicológicas... Tudo é amor, qualquer atração, qualquer “apego”, já desloca o raciocínio e a lógica. Que bom que às vezes percebemos que estamos errados... E quando não?
É bom, ter o controle, aliás, o falso-controle, o real de fato inexiste. Acostumei a ter todas as minhas relações nas mãos, parece que é a única forma de me envolver com alguém, isso reflete até nas amizades. O amor é o inverso, é quando não se sabe o que vai acontecer, não sabe como vai ser, é regado a incertas e a grandezas que não podem ser calculadas ou medidas. Ainda não aprendi a ser assim tão tolo, minto, até já passei por isso, mas por conseqüências diversas aprendi esquecer como “funciona”. Produzo “antígenos” nessas situações, e digo, nem é tão ruim... Passei a evitar os relacionamentos como se fosse algo a ser rejeitado pelo meu organismo. Enfim, não me apego.
Nunca tive problemas, me adaptei, mas hoje fico louco e repito: A abstinência causa turbulências, onde prevalece o “parece mais não é”.
Vou indo, feliz ou não, mas solteiro. Não vou ceder, a responsável pelas dúvidas e pelo transtorno não terá o prazer de desfrutar do meu bom e efêmero sentimento. Vou por mim a alimentar meu narcisismo.

Beijos Quentes.



Nota:
Inoportuno, fora do contexto, porém bem-humorado.

Do Autor.